Nossas emoções são fatores naturais e essenciais para nossa sobrevivência. Enquanto estamos vivendo, conversando ou desempenhando diversos tipos de atividades, somos surpreendidos por elas. Neste artigo falarei sobre as 9 maneiras de sentir e gerar emoções, a partir dos estudos do grande Paul Ekman.
Do ponto de vista da Inteligência Emocional, é importante que uma pessoa tenha a capacidade de:
Estudos sobre Hipnose e a Mente Inconsciente nos mostram que nossa mente inconsciente (que gera os aspectos mais emocionais do nosso ser) estão reagindo a diferentes estímulos meio segundo antes de que tenhamos consciência daquilo.
Ou seja, quando uma pessoa começa a perceber que está entrando num estado emocional, já faz pelo menos meio segundo que ela está entrando neste estado, e as pessoas ao redor já podem ter percebido isso, pois ela estará meio segundo “atrás” dos observadores atentos, que perceberão suas expressões faciais, até que ela tente controlar aquela emoções e mascarar as expressões.
Ao longo da nossa vida, praticamente a coisa que mais estamos tentando fazer em todos os momentos é maximizar a intensidade e presença das emoções positivas e minimizar as emoções negativas.
A todo momento as pessoas estão constantemente escondendo emoções que acreditam ou aprenderam que devem esconder, e exagerando ou enfatizando emoções que acreditam ou aprenderam que devem demonstrar, para que seus interlocutores reajam da maneira esperada. Algumas pessoas são muito boas em utilizar isso e têm grande facilidade em manipular outras pessoas.
Paul Ekman catalogou sete emoções universais e instintivas, que ocorrem com pessoas de qualquer cultura (ou seja, não são comportamentos aprendidos).
Quando sentimos (estando corretos ou não) que algo que afeta nosso bem estar, para melhor ou para pior está acontecendo ou prestes a acontecer.
Algumas vezes as pessoas tentam racionalizar ou explicar sobre as emoções, mas isso sempre será incompleto, impreciso ou estereotipado, pois estamos tentando utilizar racionalizações e justificativas de uma outra parte da mente para explicar o que a parte emocional fez.
Algumas vezes as explicações parecem plausíveis, mas poucas vezes nossas explicações racionais sobre as emoções são precisas.
O livro “Rápido e Devagar” de Daniel Kahneman explica como nossa mente racional tenta justificar nossas decisões tomadas de forma emocional.
É uma leitura densa, mas altamente recomendada para as pessoas que desejam explorar mais o universo das emoções.
“Quando desejo descobrir quão sábia ou quão estúpida ou quão boa ou
quão má é uma pessoa, ou quais são seus pensamentos no momento,
amoldo a expressão da minha face tão perfeitamente quanto possível,
de acordo com a expressão dessa outra pessoa, e, em seguida, espero
para ver quais pensamentos ou sentimentos resultam em minha mente
ou coração, como se para combinar ou corresponder com a expressão.”
(Edgar Allan Poe em A Carta Roubada)
Muitas vezes, mesmo sabendo sobre quais são as emoções e como elas se formam, não temos recursos para lidar com elas.
A PNL e a Hipnoterapia fornecem formas de lidar diretamente com as questões emocionais, de forma a resolver definitivamente emoções exageradas e fora de contexto na qual são demonstradas. É comum qualquer pessoa adulta sentir medo na presenta de um tigre solto, por exemplo, mas em muitos outros contexto, o medo é inexplicável.
Algumas maneiras de começar a lidar com isso sozinho que já vai trazer melhoras significativas, sem precisar de qualquer processo terapêutico são:
Fazer um diário de qual foi a emoção e qual foi o “gatilho”.
Exemplo, quando a pessoa se sentiu provocada, ficou com raiva.
Provocação causa raiva.
Você também pode avaliar o que considera como provocação.
Se faça as seguintes perguntas:
O que faz com que você considere isso como provocação?
O que mais esse tipo de atitude poderia significar que não seja provocação?
É importante que entendamos que as emoções são reações primitivas que geram conjuntos de comportamentos, e não comportamentos em si. Quando nos assustamos no trânsito, podemos virar o volante numa tentativa de desviar de um possível obstáculo ou veículo.
Isso é uma resposta natural de fuga. O comportamento foi “virar o volante”, porém, a humanidade já tinha a classe de comportamento de “evitar perigos de uma maneira reflexa e automática” (grupo de comportamentos) desde que se tem notícias, até mesmo os homens de eras muito antigas já tinham o instinto automático de desviar de objetos que vinham na sua direção, por exemplo.
Neste artigo falei sobre o funcionamento de algumas emoções e como elas são geradas no nosso sistema.
Caso deseje saber mais sobre este assunto, alguns livros que recomendo são:
Linguagem das Emoções – Paul Ekman
Rápido e Devagar – Daniel Kahneman
Escrito por:
Bruno Gianolla